Ignorar as profecias bíblicas é um perigo, na opinião de
Jake McCandless
A igreja não está pronta para o que vem por aí, afirma
teólogo
Redator de um site sobre profecias bíblicas e autor de
livros sobre o tema, o teólogo Jake McCandless está preocupado com a situação
da igreja no Ocidente. Para ele, a fidelidade dos cristãos está sendo desafiada
“de muitas maneiras”. Acrescenta que somos abençoados por termos liberdade de
culto, mas ao mesmo tempo isso nos torna “fracos” na fé.
“Na maior parte do mundo de hoje, se você decidir seguir a
Cristo, sabe que vai enfrentar a perseguição de imediato. Nós somos
simplesmente fracos! Nem imaginamos que poderíamos enfrentar lutas. Isso nos
coloca em um lugar perigoso”, assegura.
Ele acaba de lançar seu novo livro, “Preparação Espiritual:
Profecias ignoradas sobre os últimos dias”, onde relata que há um “abandono”
das igrejas no estudo da profecia, especialmente entre os crentes mais jovens.
O estudioso foi pastor por alguns anos, mas resolveu
dedicar-se somente ao ensino. Ele argumenta que conhecer a profecia é “crítico”
para revitalizar a igreja, pois é algo essencial no estudo da Bíblia.
“Aproximadamente um quarto da Escritura é profecia, e metade delas tem a ver
com os últimos dias, a geração que precederá o retorno do Senhor”, lembra.
“Eu acho que está mudando, mas até muito recentemente, a
igreja não prestava muita atenção nas profecias. Há quem zombe do que a Palavra
de Deus diz que irá acontecer nos últimos dias”, desabafa.
McCandless disse que os cristãos deveriam entender que as
profecias não tratam apenas de eventos grandiosos que aconteceram no passado ou
ainda ocorrerão, mas oferecem uma nova visão sobre o que está acontecendo agora
e os desafios específicos que a igreja enfrenta.
“A profecia é evitada por muitos”, disse ele. “Não apenas
pelos pastores, mas pelas pessoas em geral… A grande maioria da igrejas
simplesmente não fala sobre elas. Então acho que eles estão precisando voltar
ao nível básico do que a Escritura diz.
O teólogo acredita que um erro comum é achar que “profecia”
é algo que remete apenas à Marca da Besta, ao Anticristo que surgirá ou a cena
geopolítica nos tempos finais.
“Há muitas passagens que são conhecidas, mas não olhamos
para elas como proféticas. Realmente é preciso observar as passagens que
descrevem a humanidade e especialmente o comportamento dos cristãos no final
dos tempos, no tocante à sua moralidade e fé”, justifica.
Ele cita 2 Timóteo, quando fala sobre as pessoas serem cada
vez mais egoístas, 2 Pedro 3, que mostra sobre como a fé em Jesus seria motivo
de zombaria e Mateus 24:10, onde Jesus afirma que muitos se desviarão nos
últimos dias.
Como conferencista, ele disse visitar muitas igrejas, mas o
cenário de desconhecimento na maioria delas é o mesmo. Por isso decidiu
escrever um livro, na esperança de atingir mais pessoas com essa mensagem de
alerta.
“No livro, mostro os desafios que enfrentamos por
negligenciarmos as profecias, especialmente as de Mateus 24”, sublinha. Ele
lembra que a perseguição dos seguidores de Jesus em lugares como o Iraque e a
Síria apontam para uma tendência global.
“O que eu mais via quando eu era pastor, o motivo pelo qual
as pessoas paravam de frequentar
regularmente a igreja é porque eles diziam que tiveram seus sentimentos
feridos!”, por isso a sua conclusão é que a Igreja, de modo geral, simplesmente
não está preparada para o que está por vir sobre o mundo.
“Você acha um tipo diferente de igreja em cada esquina, onde
estão ensinando coisas muito diferentes. Nem todo mundo vai estar certo mas há
muitas mensagens saindo, sabe? Acredito que realmente temos que buscar a
verdade”, insiste.
Portanto, um bom caminho é começarmos a estudar as profecias
e incorporamos esses ensinamentos, “só assim poderemos fortalecer a nossa fé”,
encerra. Com informações WND
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