O mundo assiste inerte a escalada do terror através dos
radicais islâmicos. O Boko Haram, grupo radical da Nigéria, matou 33 pessoas e
sequestrou 200. O ataque foi no domingo, mas só nesta quinta-feira (18) chegou
ao conhecimento das autoridades.
Enquanto que na Arábia Saudita, considerada
berço do Islamismo, uma nova lei impõe a pena de morte para quem for pego com
uma Bíblia. O país é regido pela sharia,
lei islâmica.
Essa inercia mundial sobre a imposição ideológica tem
assustado os cristãos no mundo, que tem sido tratados como cidadãos de segunda
classe. Especialmente a cultura judaico-cristã que tem sido ignorada e assolada
por criticas e ataques gratuitas. Enquanto os radicais vem sendo protegidos e
apoiados como cidadãos de primeira. Um exemplo disso é a recente decisão do
Tribunal de Justiça da União Europeia em retirar o Hamas da lista de
organizações terroristas da UE.
Na Arábia ao legislar sobre a importação de drogas ilegais,
incluiu-se um artigo que aborda “todas as publicações de outras crenças
religiosas não islâmicas e que tragam prejuízo”. A ditadura intelectual é ainda
pior que a imposta pela força e violência, pois impede o avanço cultural. Ser
portador de uma Bíblia naquele país será o mesmo que traficar entorpecentes.
A complacência com que as autoridades mundiais lidam com a
escalada do totalitarismo e a ditadura tronou-se perturbadora. A aproximação do
governo Obama a ditadura dos irmãos Castro é outro exemplo. Além, é claro, dos
ataques contra a Sony por conta de um filme que retrata o ditador norte-coreano
Kim Jong-un.
Martin Niemöller, que representa um ícone da resistência ao
nazismo, escreveu o seguinte: “Um dia vieram e levaram meu vizinho que era
judeu.Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico,
não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém
para reclamar.”
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