Em meio a perseguição, sonhos e visões continuam se
multiplicando no mundo muçulmano
Na Turquia, o governo tem abandonado a ideia de “Estado
laico” e caminhado para a adoção da sharia (lei religiosa islâmica) como norma.
Com isso, multiplicou-se nos últimos anos a perseguição aos cristãos. Segundo a
Missão Portas Abertas, a posição da Turquia na lista de países que mais
perseguem o cristianismo subiu acentuadamente no último ano, de 45º em 2016
para 37º na lista mais recente.
Mesmo assim, as igrejas turcas continuam recebendo
muçulmanos que tiveram experiências sobrenaturais, algo que parece estar se
tornando cada vez mais comum no Oriente Médio. Um desses testemunhos mais
recentes está sendo divulgado pela Christian Aid Mission (CAM).
Uma mulher, cujo nome não foi revelado por questões de
segurança, explica que foi criada em uma família muçulmana praticante e
ensinada, desde cedo, a odiar cristãos.
Recentemente, ela visitou a igreja do pastor Matta, líder de
um ministério local que vem sendo vítima de ataques de islâmicos radicais. Essa
mulher, em lágrimas, contou ao pastor: “comecei a assistir seus vídeos na
Internet com a intenção de zombar de você”. Contudo, ela acabou sendo tocada
pelas mensagens.
“As coisas que eu estava ouvindo, sobre o amor de Deus que
eu sempre procurei, e as palavras de fé e encorajamento puseram fim aos meus
medos”, relata. Após ouvir o Evangelho, sentiu que algo mudou em seu coração, o
que acabou levando à decisão de abandonar o islamismo.
No entanto, ela tinha medo da reação de sua família e de ser
vista com outros cristãos em cultos. Até que Jesus apareceu a ela em um sonho.
“No meu sonho, Jesus me levou à igreja e disse: ‘O que você
ainda está esperando? Siga o meu caminho”, contou ao pastor Matta. “Eu vi todos
vocês lá, esperando por mim, sorrindo para mim. Antes de te conhecer, eu te vi
em meu sonho. Graças a Deus por isso.”
O líder cristão, após receber a mulher na igreja, diz que
ela agora está compartilhando ousadamente a sua nova fé com sua família e
amigos, além de declarar isso em sua página no Facebook.
“A jovem ainda usa seu véu e possui centenas de amigos
muçulmanos no Facebook. Mesmo assim, não para de espalhar o evangelho”, disse o
pastor que a aconselhou a ter cuidado para não atrair o ódio sobre ela, como
acontece com a maioria dos ex-muçumanos.
Segundo os ensinamentos do Islã, a decisão de abandonar
Maomé é considerado apostasia e pode ser punida com a morte.
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